domingo, 26 de maio de 2019
Um Pôr do Sol para Recordar
Um pôr do Sol de final de domingo, após uma semana só de chuvas e temporais, foi o contexto onde dopamina e endorfina deram loopings abraçadas, sincronizadamente equilibradas, com o aval da razão, a razão que sempre agia tentando ejetar essas coisas, como uma doença auto imune tentando acabar com o próprio organismo, era a razão não deixando as emoções pegarem as rédeas da vida. Estava quase sendo um “boa semana”, uma despedida comum, como os últimos três encontros, até que de repente, veio a decisão recíproca, impulsiva, de se conectar num beijo, e que beijo. Era no meio da rua e um ainda de capacete da moto. Parecia que bem ao fundo tocava “flutua”. Minutos antes, cada um falava sobre quais eram as perspectivas de vida, raízes, certezas, as coisas foram se encaixando tanto quanto o beijo. De repente aqueles 15 minutos voltando para casa, já não havia mais atrito no chão, e ao invés de CO2, era um rastro de felicidade e good vibes que era deixado para trás, com aquele elixir da vida circulando na corrente sanguínea em altas concentrações, ressuscitando um dos maiores sentidos da vida ainda pouco degustados: o amor, a paixão.
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Recomeços
Era uma segunda feira final de tarde. A demanda biológica gerada desde maio. Coisas dolorosas de ouvir e de dizer. Quem nunca? Talvez já vinham vindo sinais de ambos os lados, sendo ignorados pela arte de tentar, de ir levando. Mas de repente a trilha sonora dessas das coincidências da vida sob título de "another love". As lágrimas não vieram, foram guardadas para as próximas semanas e meses de escuro e solidão. Aquela dificuldade de demonstrar emoções, talvez as mesmas que inspiraram tantas escritas de Caio Fernando de Abreu, tantos morangos mofando, mofados. De repente vem alguém de longe, com raízes andinas, talvez o momento certo para gerar um pouco de sanidade emocional, entre a história de Lima e do Peru, leituras assertivas sobre o que se passava, conselhos. Mas as inabilidades de lidar com as emoções geram conflitos e panes com a cognição, com o racional. E o remorso das coisas não ditas, de ter se dado conta que era amor quando já era tarde. Será que deveria prestar mais atenção às letras de músicas? Descobri que o amor é uma emoção, aos 30. "and I wanna kiss you, make you fell alright".
Assinar:
Comentários (Atom)