domingo, 26 de maio de 2019
Um Pôr do Sol para Recordar
Um pôr do Sol de final de domingo, após uma semana só de chuvas e temporais, foi o contexto onde dopamina e endorfina deram loopings abraçadas, sincronizadamente equilibradas, com o aval da razão, a razão que sempre agia tentando ejetar essas coisas, como uma doença auto imune tentando acabar com o próprio organismo, era a razão não deixando as emoções pegarem as rédeas da vida. Estava quase sendo um “boa semana”, uma despedida comum, como os últimos três encontros, até que de repente, veio a decisão recíproca, impulsiva, de se conectar num beijo, e que beijo. Era no meio da rua e um ainda de capacete da moto. Parecia que bem ao fundo tocava “flutua”. Minutos antes, cada um falava sobre quais eram as perspectivas de vida, raízes, certezas, as coisas foram se encaixando tanto quanto o beijo. De repente aqueles 15 minutos voltando para casa, já não havia mais atrito no chão, e ao invés de CO2, era um rastro de felicidade e good vibes que era deixado para trás, com aquele elixir da vida circulando na corrente sanguínea em altas concentrações, ressuscitando um dos maiores sentidos da vida ainda pouco degustados: o amor, a paixão.
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