domingo, 8 de novembro de 2015
Iniciativa Privada x Academia x Serviço Público
Suponho que não seja algo comum a muitas pessoas permear estes três ambientes.
São configurações muito diferentes e exigem um perfil, e caso ele não seja completo, no mínimo uma adaptação.
Muita coisa se passou, gera conflitos internos conciliar um mestrado cartesiano tradicional com aulas da faculdade de educação pós moderna e "prafrentéx". Não há diálogos entre estes mundos, são bolhas isoladas, imiscíveis e com uma força magnética de repulsão.
O viés econômico, o viés do científico/ego/elite/status, o viés social/político, todos presentes na iniciativa privada, academia e serviço público, respectivamente. Algumas vezes se misturam, se fundem, se confundem.
Para aumentar esta mistura toda, ainda compro livros de Mia Couto, Caio Fernando de Abreu e Mário de Andrade.
E a rotina segue, de conhecer tudo do processo de produção do cimento, da extração do calcário a dosagem que caracteriza cada tipo, para o processo de tratamento de água e seu padrão de potabilidade. Tão opostos quanto a iniciativa privada e o serviço público.
Não há mais como voltar para a benção da ignorância e o período da alienação jogou cinzas pela ingenuidade estuprada.
Quase quatro anos como engenheiro, é chegada ora de investir em humanização e servir ao SUS, dar um retorno para a sociedade, tentar ser neutro politicamente, e não carregar viés ideológico. Materializar a utopia do ser perfeito.
E isso que é recém 2015...
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