terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ácqua Lokos

Praia, maresia, noite, rede, vento, e todo ardido do Sol, esse é o contexto, depois de um dia inteiro num parque de águas. Legal para refletir, são as sensações que aqueles brinquedos provocam; não tive medo, talvez pelas filas enormes, mas fato é que só nos segundos lá de adrenalina é que sentia mais; queria conseguir encarar tudo assim na vida.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Perdas e Nãos

Por que esse instinto tão competitivo de ser? Por que esse grau de auto-exigência, cobrado tão rigorosamente, muitas vezes sem analisar se as condições eram ideais ou não...!?
Tento me colocar no lugar do meu vô, ele deve pensar, por que ficar se desgastando, pulando, correndo atrás de uma bola, ficar chateado por não ganhar, mas não vale nada. Não sei, fato é que faz bem, é um momento incrível, conseguimos explorar três pontos importantas: bio, psico e social. Mesmo com vários anos de experiência, têm sensações que são inevitáveis, como o nervosismo de um momento decisivo, a ansiedade da véspera, e o desgosto pela derrota. Esse último é o único que parece que fica cada vez pior; alcançamos patamares, mas não são eternos, então quando atingimos um vale novamente, nos decepcionamos, não conseguimos nos conformar, queremos sempre mais.
Outro sujeito arrogante da existência é o tal do não. Ele não precisava existir, por que as coisas não podem ser sempre do jeito que a gente quer? Planejo tudo com tanta minúcia, cada detalhe, e mesmo assim as coisas dão errado. Se esforçar, tanto tempo com um objetivo, chegar na hora e dar de cara com ele, o não.
Mas talvez seja só uma questão de ordená-los bem para que sejam positivos, do tipo: "perco? Não!"

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Enquanto estudava para o vestibular, aquelas leituras infinitas, de coisas que se não fosse pela pressão da prova, eu jamais leria, nas várias biografias achava estranho encontrar escritores que tinham suas profissões, eram médicos, advogados, não entendia o porquê. Hoje eu não entendo como pode ter um escritor que viva só disso, a sustância de uma boa história está nos fatos vivenciados, nas emoções que se expressam seja de forma superficial ou exagerada em palavras que os outros, quando lêem, sempre associam com suas próprias experiências.
Talvez para aqueles que lidam mais diretamente com pessoas, como médicos, seja mais fácil fluir, por isso era a maioria, mas eu como engenheiro, ou projeto de engenheiro como diz meu professor de físico-química III, pretendo passar minhas impressões, às vezes pode ser que não seja bem entendido pelas metáforas específicas, mas quero me esforçar para fazer meu melhor.
E o que isso tem a ver com o Natal? Nada, só o dia de...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O início

Tudo que começa tem uma força motriz, uma motivação, uma causa. Aqui é desespero, angústia, agonia. Coisas que engasgam por serem visualizadas através de ângulos distorcidos, ou não, mas uma loteria incerta. Precisaria juntar várias pessoas e falar uma frase específica para cada uma, para talvez poder ser compreendido e concordado em tudo o que falo, penso e sinto. São tantos fatos cômicos, dramáticos, interessantes que acontecem na correria doida da minha rotina, sempre penso que deveria salvar em alguma outra fonte, para não depender somente da minha memória seletiva e substituível; por isso, talvez é que aqui tudo começa.