domingo, 27 de dezembro de 2009

Perdas e Nãos

Por que esse instinto tão competitivo de ser? Por que esse grau de auto-exigência, cobrado tão rigorosamente, muitas vezes sem analisar se as condições eram ideais ou não...!?
Tento me colocar no lugar do meu vô, ele deve pensar, por que ficar se desgastando, pulando, correndo atrás de uma bola, ficar chateado por não ganhar, mas não vale nada. Não sei, fato é que faz bem, é um momento incrível, conseguimos explorar três pontos importantas: bio, psico e social. Mesmo com vários anos de experiência, têm sensações que são inevitáveis, como o nervosismo de um momento decisivo, a ansiedade da véspera, e o desgosto pela derrota. Esse último é o único que parece que fica cada vez pior; alcançamos patamares, mas não são eternos, então quando atingimos um vale novamente, nos decepcionamos, não conseguimos nos conformar, queremos sempre mais.
Outro sujeito arrogante da existência é o tal do não. Ele não precisava existir, por que as coisas não podem ser sempre do jeito que a gente quer? Planejo tudo com tanta minúcia, cada detalhe, e mesmo assim as coisas dão errado. Se esforçar, tanto tempo com um objetivo, chegar na hora e dar de cara com ele, o não.
Mas talvez seja só uma questão de ordená-los bem para que sejam positivos, do tipo: "perco? Não!"

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